Pacientes com casos graves de covid, quase sempre, precisam de dialise.

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Encontrei uma reportagem que dizia quão grande é o numero de pacientes afetados por covid, em estado grave, precisam de hemodiálise, então resolvi compartilhar com vocês. 


Os efeitos do novo coronavírus têm sido notados em diferentes órgãos do corpo. Assim como o vírus Sars-Cov (causador da epidemia Sars), o Sars-CoV-2 vem mostrando-se agressivo aos rins, em proporção ainda maior do que seu irmão mais velho. De acordo com a Sociedade Americana de Nefrologia, a estimativa é que 20 a 40% dos pacientes internados e portanto, em estado grave, sofram com alguma alteração nos rins.

Médicos de diferentes países notaram a presença excessiva de proteínas na urina, um sinal de nefrite (inflamação nos órgãos). Além disso, os acometidos pela covid-19 também podem apresentar insuficiência renal, a perda de capacidade dos rins de remover e equilibrar fluidos no organismo, em diferentes graus.


 Por que a covid-19 afeta os rins? 


Ainda não se sabe exatamente por que os rins são afetados, mas os médicos acreditam que o resultado seja multifatorial, e já há pistas. Uma delas é que a "tempestade" inflamatória (uma resposta exagerada do sistema imune na tentativa de combater o vírus) possa também afetar os órgãos que têm como função filtrar o sangue e eliminar toxinas, causando a nefrite.Também existe a possibilidade de ação direta do vírus nos rins —alguns relatos apontam que partículas do vírus já foram encontradas em células renais. Há ainda as alterações causadas pela trombose, que podem prejudicar a função de órgãos, e os efeitos hemodinâmicos, relacionados por drogas eventualmente necessárias e até a ventilação mecânica. De acordo com especialistas, não é possível afirmar se as alterações nos rins acompanharão os pacientes quando eles se recuperarem da covid-19. A chance é maior dependendo de fatores como idade, se a pessoa já sofria de algum quadro renal, da gravidade da infecção e de quão lesionados foram os rins.


Procura por hemodiálise pode aumentar


Para os pacientes que evoluem para quadros de insuficiência renal aguda ou crônica graves, a hemodiálise é necessária. O procedimento funciona como uma substituição artificial dos rins: o equipamento recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que é exposto à solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente. Embora ainda não exista levantamentos ou reclamações oficiais de déficit das máquinas no Brasil, sabe-se que o país não está preparado para receber muitos casos de insuficiência renal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, somente 8,75% dos municípios têm a tecnologia que "imita" a função dos rins, e a maioria está localizada na região Sudeste.


Fontes: Gustavo Ferreira da Mata, nefrologista da Santa Casa de São José dos Campos (SP) e Danilo Galante, urologista com especialização pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) e membro titular da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia).


Suspeita de covid - dialisando no isolamento.

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Domingo, 16 de Agosto de 2020, de tarde em casa, sentado no meu sofá, fui tomado por um mal estar, seguido de resfriado e dores pelo corpo, fui logo pensado que podia estar com covid. Bom, nesse dia, desanimado, devido, esse pressentimento, deitei cedo, sim, muito cedo, bem antes das 20h. Dormi a noite toda, coisa que é difícil acontecer,mas essa noite foi diferente, tive um sono ou sei lá, uma moleza que achei muto estranho. Acordei às 5h30min, levantei, me arrumei e fui para o trabalho. Com muita dores na cabeça e ainda com dores pelo corpo, achei melhor avisar a clinica onde dialiso que eu poderia estar com covid. Fiz isso, liguei e então, mandaram eu ir um pouco mais cedo, pois, eu iria dialisar no isolamento. O isolamento é necessário para que se caso positivo, não corra o risco de eu transmitir o vírus para outros pacientes da clinica. Confesso que foi a pior coisa que fiz, pois, sinceridade, me senti no prejuízo dialisar no isolamento, pois, mandaram eu chegar ás 16h30min, porém, fique esperando até 17h30min para ser avaliado pela médica e depois, mais meia hora para ser chamado para dialisar, sendo que no isolamento, já é menos tempo, só três horas e meia de diálise e nesse dia, então, foi apenas 2 horas dialisando.  Obs.; Não sei se é em toda clinica, mas onde eu faço o tratamento, é assim que funciona quando você fica no isolamento. Em plena segunda feira, vindo de um final de semana, com certeza, meu peso estava acima do que deveria e já dialisando pouco, acaba sendo ruim para o paciente...fazer o que, né!  Bom, na quarta feira, cancelaram minha diálise, pedindo para eu ir na quinta pela manhã e mais uma vez, cheguei no horário combinado que era às 6h30min, mas fui dialisar somente depois de uma hora (mais prejuízo para mim), com excesso de liquido, fiquei com medo de passar mal, mas graças a Deus, não passei, logo, me pediram para ir dialisar na sexta feira, no meu horario de sempre e outra vez, uma demora para iniciar, pois, o paciente anterior, saiu tarde da máquina e até ela ficar pronta para eu dialisar, acabei tendo que esperar mais um pouco. Ah!, já ia me esquecendo de comentar que na quarta feira, fiz o exame para covid (oh! exame ruim, RT-PCR, eles colocam uma especie de cotonete no seu nariz e parece que entra bem uns 10cm para dentro, horrível, dá vontade de chorar, de espirrar, muito incomodo. O resultado do exame está previsto sair até dia 24/08. Voltando ao tratamento... Então, dialisei muito pouco também na sexta feira, último dia de diálise na semana. É, agora deve estar se perguntando como será meu final de semana...Confesso que terei que tomar muito cuidado para não ingerir muito líquido e também potássio e outros, pois, vou dialisar somente na segunda feira, ainda no isolamento, correndo o risco de ser novamente com menos tempo de dialise. Segundo informações que tive, mesmo que o resultado seja negativo para covid, a clinica vai me manter em isolamento por 14 dias. Achei muito estranho, senti como se fosse uma punição, esse tipo de diálise, parece que eu escolhi ficar doente, com sintomas de covid... Acredito que não deveria ser assim. Concordo em ficar no isolamento, mas, temos que ter uma diálise correta ou se acontecer futuramente de eu ficar com sintomas novamente, nem avisar a clinica, coisa que não acho correto a se fazer, pois, sempre, comentei com meus colegas e enfermeiros da clinica que o correto é o paciente avisar antes mesmo de chegar na dialise, através de telefone ou outros meios, que ele está possivelmente, com covid. É, segunda feira está chegando, vou pegar o resultado do exame e tentar voltar minha rotina normal, tanto na clinica, quanto no meu serviço que por causa dessa suspeita, tive que ficar em home office, até que saia o resultado. Tudo indica que terça feira, já volto para o serviço.

É meus caros, peço que continuem praticando o isolamento social até que tudo se normaliza, que possamos ter a vacina o quanto antes para que todos nós, possamos voltar a nossa vida normal.

Desejo sorte a todos e que possamos vencer essa pandemia.

Abraços a todos e fiquem com Deus, em casa!


Entrevista com a Psicóloga Thais Oliveira - tirando dúvidas em 3, 2, 1.

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Quando a gente começa a dialisar, tudo é muito novo, tudo é estranho, complicado... Daí, logo nas primeiras diálises, recebemos visitas de alguns profissionais que confesso, nem imaginava que existia em uma clinica de diálise. São eles, o Psicólogo e o nutricionista. Bom, neste post, quero falar sobre o psicólogo. Ele vem em nosso encontro conversando, tirando dúvidas que passam por nossa cabeça, se tornando um amigo. Na clinica onde faço minhas diálises, me tornei amigo não só da psicóloga, mas de todos os profissionais que ali trabalham. É muito bom fazer amizade e conversar e costumo brincar com os mais novatos que para a hora passar, precisamos dormir ou conversar, aí a hora voa, porque caso contrário, não vai, pois, termina o dia mas não dá a hora de você ir embora". rsrsrsrs...

Então, é ela, a psicóloga que vem nos visitar e conversar, nos ajudando a entender nosso tratamento.

Aproveitei que estava conversando com a Thais, psicóloga que  nos atendia na clinica e fiz uma entrevista a qual deixo registrado aqui e espero que possa te ajudar tirar algumas dúvidas sobre nosso tratamento.


A entrevista ...

Apresentação: Meu nome é Thais Caroline Alves De Oliveira, eu sou psicóloga clínica e hospitalar, especialista em nefrologia multiprofissional, atualmente psicologa da equipe de combate ao coronavirus (covid-19) do hospital Municipal de São José dos Campos. Contato: Cel.: +55 12 98800-6319. Instagran: psicologa.thaiscaroline   Atendimentos on line (via Skype), contato via direct. Cadastro no E-psi. CRP 06/150546  email: psicologa.thaiscaroline@gmail.com

Dialisandoo: Descobri que sou renal crônico e vou fazer hemodiálise, seria o melhor momento para procurar um psicólogo, no que isso me ajuda?

Psicologa Thaís Oliveira: Essa pergunta é importante. É preciso pensar, primeiramente, que toda a equipe que prestará os cuidados ao paciente renal crônica dará informações e orientações sobre o quadro do paciente, por isso, o psicólogo tem também o seu papel de relevância nos cuidados prestados ao paciente. Seu questionamento era se o auxílio do psicólogo ajuda, sim. Ajuda muito. Porque, o tratamento da hemodiálise trás muitas mudanças para a vida do paciente, seja do ponto de vista financeiro, limitações físicas, mudanças na alimentação, ingestão de líquido, entre outros. Sendo assim, o Psicólogo atua no acolhimento e compreensão dessa nova realidade na vida do paciente.

Dialisandoo: É bom que o familiar do paciente procure também, ajuda de um psicólogo?

Psicóloga Thaís Oliveira: É importante a gente pensar no papel da família diante do tratamento. A hemodiálise é um tratamento que exige muito do paciente, então a família auxilia nesse processo para que o tratamento tenha mais qualidade. De modo geral, como a família cuida e oferece apoio nessa jornada, é válido que esse familiar também seja acompanhando por um profissional de psicologia para não adoecer diante das mudanças que o tratamento exige.

Dialisandoo: Como lidar com o estresse durante o tratamento?

Psicóloga Thaís Oliveira: Sim, o tratamento gera muito estresse, sendo que esse estresse tem impacto direto na saúde do paciente. Para lidar com o estresse, cada paciente tem o que a psicologia chama de recursos, ou seja, explicando de maneira mais clara, cada pessoa vai lidar com situações estressantes de uma forma diferente. Para enfrentar de forma saudável o estresse, cada paciente utiliza os seus próprios recursos, por exemplo, há pacientes que gostam de leitura, outros de música, outros de ter momentos em família ou com amigos, outros desenvolvem o lado espiritual, cada um, vai lidar de um modo distinto. Vale salientar também, que independentemente da forma do recurso que o paciente utiliza, é preciso tratar os sintomas do estresse, por vezes com apoio de um profissional.

Dialisandoo: É comum o paciente renal crônico ter depressão e como a psicologia pode ajudar ele a combater a depressão?

Psicóloga Thaís Oliveira: Na verdade, é comum o humor deprimido do paciente no início do tratamento. Não é tão comum apresentar o diagnóstico de depressão por conta do tratamento, a menos que o paciente tenha histórico prévio de depressão. O humor deprimido acontece de modo comum por conta do impacto do tratamento na vida social do paciente. Lembrando também que a depressão é uma doença que requer tratamento médico e psicológico.

Dialisandoo: Quais são outros tipos de transtornos que o paciente renal crônico pode desenvolver?

Psicóloga Thaís Oliveira: Os transtornos psicológicos podem aparecer em diversas fases da vida, não necessariamente no tratamento da hemodiálise. É possível perceber o humor deprimido do paciente e os sintomas de ansiedade. Porém, nenhum transtorno específico.

Dialisandoo: Sobre a aceitação ao tratamento, qual a porcentagem de pacientes que aceitam numa boa, fazer hemodiálise? 

Psicóloga Thaís Oliveira: É muito pequena a porcentagem de aceitação ao tratamento, acredito que entre 1% e 2%, de acordo com a minha prática pessoal. É possível observar que a aceitação é um processo e tem várias fases, seja a negação, o entendimento, entre tantas outras, não necessariamente com uma ordem prévia ou definida, até porque, estamos falando de pessoas e mais uma vez, cada uma delas tem uma história, um jeito de viver e enfrentar a vida.

Dialisandoo: Como o paciente deve se preparar psicologicamente para o transplante?

Psicóloga Thaís Oliveira: Essa questão do transplante é interessante, porque o paciente acredita que seria um momento de se libertar da hemodiálise, no entanto, o transplante outro tipo de tratamento. Uma vez que terá consequências diferentes, ou seja, o papel do psicólogo é trabalhar com o paciente as consequências desses tratamento na vida dele. Dessa forma seria o preparo psicológico que você mencionou na pergunta.

Dialisandoo: Sabemos que o pós transplante, o paciente pode ter seu novo rim rejeitado e por conta disso, muitos não querem se submeter ao transplante. Como a psicologia pode ajudar o paciente a se decidir fazer o transplante?

Psicóloga Thaís Oliveira: Como mencionei na pergunta anterior, a psicologia trabalha com o paciente as consequências desses tratamentos, inclusive a possibilidade de rejeição. Vale lembrar que o paciente não é obrigado a realizar o transplante. O transplante é uma forma de tratamento diferente oferta a ele. E a psicologia elucida tudo isso com o paciente.

Dialisandoo: O paciente de hemodiálise, tem que fazer uma dieta rigoroso, inclusive com líquidos, é comum muitos não aceitar e acabar passando mal entre as diálises. O que a psicologia clínica pode fazer para ajudar o paciente a entender que ele precisa fazer a dieta corretamente?

Psicóloga Thaís Oliveira: Para o psicólogo, a questão maior na dieta rigorosa é ouvir o paciente e compreender os motivos dele, entender como o paciente considera o controle dos líquidos, quais os impactos na vida dele. Mesmo orientando o paciente sobre o que é melhor para ele, é importante escutar a angústia dele. A mudança da ingestão de líquido é complexa pois, o paciente escuta a vida toda que beber líquidos é bom para a saúde, e quando o tratamento exige o controle é difícil para o paciente compreender.

Dialisandoo: Qual é o maior desafio para a psicologia ao trabalhar em uma clínica de diálise?

Psicóloga Thaís Oliveira: A psicologia em todas as áreas de atuação tem seus desafios. Especificamente nas clínicas de hemodiálise, acredito que o desafio seja sempre auxiliar na humanização, na qualidade do serviço prestado, de criar estratégias para que o paciente tenha uma adesão ao tratamento. Entretanto, mesmo com os desafios, cabe dizer que é ao mesmo tempo gratificante.



Idas e vindas ao pronto socorro, porque isso?

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Lembram que eu comentei que estava perdendo peso? Então, isso aconteceu, mas, junto, veio algumas consequências e contarei em seguida.

havia iniciado a dialise, quando sem perceber comecei a perder peso e no lugar do peso, estava aumentando o liquido no meu corpo.  

Explicando sobre o aumento do liquido no corpo...

 Na maioria dos casos, as pessoas com doença renal crônica a realizar hemodiálise urinam pouco (baixa diurese) ou nada, o que proporciona a que os líquidos fiquem retidos no organismo e haja um aumento do peso. É este aumento que deve ser retirado nas sessões de hemodialise.

Eu estava perdendo peso, e sem perceber o liquido estava aumentando, isso fez com que eu ficasse com insuficiência respiratória. Começou aos finais de semana, quando dialisava aos sábados e depois, somente na terça feira. Então, as madrugadas de segunda para terça, eu passava muito mal, tendo que ir para o pronto atendimento e consequentemente, ia parar no hospital com água no pulmão.
Existe um exame que fazemos, chamado Bioimpedância que mede a quantidade de gordura e músculo no corpo e através desse exame que conseguimos encontrar nosso peso seco. Normalmente, as clinicas de diálise faz esse exame a cada três meses ou quando o médico achar necessário, porém, não sei por qual motivo, fiquei muito tempo sem fazer o bioimpedância e devido a isso, meu peso ficou descontrolado e sempre passava mal. Um dia, comentei com minha nutricionista que estava achando estranho, pois, estava com apenas 1,6 kg acima do meu peso e estava com falta de ar. Marcamos para fazer o exame para verificar o peso seco, mas, não deu tempo... fui parar no PS da Santa Casa, com insuficiência respiratória. Naquele dia, estando internado, fui encaminhado à clinica de dialise e lembro que o médico pediu para o técnico de enfermagem tirar bastante peso. Lembro que cheguei a tirar 5 kg. Normalmente, os pacientes tiram apenas 4 kg por dialise, sendo 1 kg por hora. Retornei ao hospital e no dia seguinte, a mesma coisa, retornei à clinica para dialisar e tirar mais peso e no terceiro dia, também. Sei que nos três dias que fiquei internado, dialisando, meu peso caiu de 89 kg para 81,8 kg. Saí do hospital e foi até engraçado, fui trabalhar e chegando na empresa, todos se assustaram comigo, pois, estava muito magro, se comparado com antes da internação e então, continuei a emagrecer, chegando a 75,5 kg. Daí em diante, não fui mais parar no hospital com problemas respiratórios, proveniente de aumento de água no pulmão. 
Certo dia, em plena segunda feira, estava trabalhando e resolvi ir jantar em casa, quando percebi que eu não estava muito bem, parecia que estava novamente com falta de ar e resolvi ir para o hospital, pois, desconfiava que eu não teria uma boa noite, se eu ficasse em casa. Liguei para o rapaz que trabalhava comigo e avisei que eu iria para o hospital, devido, não estar muito bem. Olha, acertei em ir procurar um hospital, na verdade, acredito que Deus estava me dando uma chance para viver. Você deve estar perguntando porque estou dizendo isso, te explico.  Eu estava tendo hiperpotassemia (entenda sobre o potássio). Cheguei no hospital, fui logo dizendo á médica que estava com falta de ar, pois, a sensação era a mesma. Então, ela me examinou, dizendo que aparentemente, meu pulmão estava limpo e eu comecei a indagar porque então, estava com falta de ar, pois quando ela pediu exame de raio x. Chegando o resultado, realmente, não mostrava água no pulmão, foi quando ela então, pediu exame de sangue. Quando já era de manhã,chegou o tão esperado resultado do exame de sangue. Bom, rapidamente, me encaminharam para o UTI, alegando que o resultado acusou muito potássio, isso mesmo, aquele potássio que todo mundo fala "olha, come banana, porque tem potássio e é bom para câimbra". Sim, mas tudo que é demais, faz mal e, alto nível de potássio no sangue, pode endurecer os músculos, o coração fica rígido e a pessoa pode vir à óbito. Recentemente, perdi um amigo de diálise por causa do potássio alto. Fiquei internado por nove dias e finalmente tive alta. Quero deixar registrado que o potássio subiu muito no meu sangue, porque não fiz a dieta correta. Naquele final de semana, comi muitas frutas, mas muita mesmo, tipo um abacaxi inteiro, laranjas e bananas. Te aconselho que se você for dialítico, faça corretamente a dieta que a nutricionista da clinica passa para você, para que não venha passar mal, como aconteceu comigo. Não vale a pena se arriscar, pois, poderá não ter a mesma sorte e chegar à tempo no hospital.Hoje, como praticamente de tudo, porém, sem exageros, até o liquido está bem controlado entre as dialises. 
Uma outra vez, fui parar no UTI novamente, mas dessa vez, não foi porque eu fiz "arte". Era pleno domingo, por volta das 20h30min, quando fui escovar os dentes e em seguida vomitei. Meu vômito era preto, mas muito preto e logo em seguida, minha pressão arterial despencou, chegando a 9/5. Não aguentei, resolvi deitar. Enquanto estava deitado, minha pressão permanecia 11/6, mas, se eu levantasse, ela tornava a despencar. Resolvi ir para o hospital e chegando lá, após, vários exames, constatou que minha hemoglobina estava baixíssima, se não me falha a memória, estava 6,5 g/dL, então, fizeram uma endoscopia em mim, descobrindo que eu havia tido uma hemorragia, devido, uma úlcera que se rompeu. No dia seguinte, ao fazer exame, constataram que a hemoglobina havia caído mais ainda, chegando a 4,5 g/dL e imediatamente fizeram uma transfusão de sangue.Melhorei e, após 4 transfusões, a hemoglobina subiu para 9 g/dl e consegui voltar para casa.
Meus queridos amigos, quero reforçar aqui que o melhor a se fazer é observar o comportamento do seu corpo e qualquer alteração, seja, fraqueza, mal estar ou qualquer anormalidade, procure seu médico para te examinar. Não vale a pena correr o risco de perder a vida. Converse sempre com seu médico e familiares. Isso também vale para o familiar de quem faz diálise. Observe o paciente e qualquer queixa que ele fizer, não pense que é frescura, leve o para um médico examinar. Se você paciente, fizer as dietas certinhas, vai ver que terás uma vida praticamente normal, mesmo fazendo as diálises.
Termino aqui este post dizendo que faz muito tempo que não vou para o hospital e sim, somente à clinica fazer hemodialise.

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Abraços a todos!

Tentando um transplante com doador vivo

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Como eu comentei no meu primeiro post, depois de muito tempo sem tratar direito da minha saúde, resolvi consultar com um nefrologista, então, marquei uma consulta com a médica que pediu para eu fazer vários exames e os resultados não foram dos melhores e confesso que quando ela leu os exames e disse como estava meus rins, foi como se eu tivesse descoberto um câncer, me senti muito mal, segurei para não chorar. Por uns meses, tentamos fazer alguns tratamentos para melhorar a função renal, mas, foi só caindo, caindo e ficou abaixo de 11%, quando a doutora me orientou para procurar o hospital do rim em São Paulo. Cheguei em casa, contei para minha esposa e ficamos calados por um bom tempo até que ela decidiu que iria falar com meus irmãos para ver se havia possibilidade de alguém se oferecer para doar um rim pra mim. Aceitei, fomos na casa deles e por coincidência estavam todos reunidos na casa da minha irmã. Bom, ela contou a eles e imediatamente, um dos meus irmãos, foi para o quarto, chamou a esposa dele, conversaram um pouco e me chamaram. Apareceu um doador, oh! gloria!
Bom, foi a partir daí que tudo começou. Minha médica deu um encaminhamento para eu levar na consulta ao hospital do rim para que  pudesse iniciar o processo para transplante, já que tinha um possível doador. Marcamos a consulta. Chegando lá, ao conversar com o doutor, ele nos desanimou, pois, colocou tanto obstáculo, falando que a gente estava fora de peso, que nem sempre um irmão é compatível e que o hospital não faria a cirurgia, devido, eu ainda não estar dialisando. Bom, resolvi consultar com outro médico e assim eu fiz. Certo dia, eu, meu irmão e minha esposa, fomos para nova consulta com o novo doutor e tudo ficou melhor. O doutor pediu vários exames, tanto para mim, quanto para meu irmão e tudo correu muito bem. Depois de três meses, retornamos e, nossa! tudo perfeito...Ah! fizemos o teste de compatibilidade e meu irmão era compatível. A alegria ficou estampada em nossos rostos, até que o doutor disse que deveríamos perder um pouco de peso para poder continuar rumo ao transplante. Eu, com 91 kg, precisava perder 4 kg e meu irmão que estava com 97 kg, tinha que perder pelo menos 7 kg. É, não foi fácil nem começar a dieta, mas começamos. Eu, resolvi comer menos, porém, mais vezes durante o dia, trocando comidas gordurosas por comidas mais saudáveis que me proporcionaram uns quilos a menos. Meu irmão, devido, a ansiedade, não conseguiu  emagrecer, ao contrário, conseguiu uns quilos a mais, chegando a 103 kg e por conta disso, o médico sempre adiava, nos dando mais tempo para chegar ao peso ideal, que infelizmente não aconteceu. Depois de um ano tentando, meu outro irmão e minha irmã se prontificaram em fazer o exame de compatibilidade pra ver se eles podiam doar e assim fizemos os exames. Sai o resultado, mina irmã deu compatibilidade distante e meu irmão menor, foi compatível. A partir daí, começamos novas séries de exames, tanto eu repetindo os meus, quanto ele, fazendo os exames dele pela primeira vez. Os resultados foram ótimos, até que uma tomografia, mostrou que meu irmão tinha uma pedra parada no canal da urina, algo que ele nem imaginava que tinha, pois, não sentia dor nenhuma. Com um encaminhamento, conseguiu fazer um procedimento para expelir a pedra e deu tudo certo, tirou a dona cuja. Quando se passaram  três meses, período para retornar ao processo, eu tive uma hemorragia ocasionada por uma úlcera que me fez parar no UTI e, devido a perda de sangue, tive que receber  sangue.  (Quando uma pessoa está na fila do transplante e recebe sangue por transfusão, deve ficar pelo menos 6 meses para então, poder fazer o transplante, pois, devido receber sangue, muda a compatibilidade, até que depois, volta como antes). Durante esse período, pensei, repensei e acabei por desistir de transplantar com doador vivo. Eu continuo na fila para receber de um doador cadáver. Vários pensamentos vieram na minha cabeça que fez eu desistir de transplantar. Acredito que essa é uma decisão que tem que partir do paciente. Se ele não estiver disposto a receber um rim ou seja lá qual for o órgão, não deve insistir. Isso é muito particular de cada um. Fui honesto com minha esposa e meus irmãos, agradeci, mas desisti. Hoje, faço diálise três vezes por semana, sempre às segundas, quartas e sextas, me sinto bem e continuo aguardando um rim através de um doador cadáver.

Fístula Arteriovenosa (FAV)

Meus amigos, primeiramente, peço desculpas por ficar muito tempo sem postar, mas agora retornei e estou aqui para dar sequencia nas informações sobre meu tratamento e prometo não sumir dessa vez. Boa leitura a todos!


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Vamos entender o que é fístula e em seguida conto minha experiencia.

A fistula (FAV)é uma anastomose (conexão) entre uma artéria fina e uma veia periférica também fina e superficial. É feita cirurgicamente mais frequentemente nos membros superiores, de preferência no antebraço não dominante – esquerdo nas pessoas dextras e direito nos canhotos.

Como havia escrito anteriormente, coloquei o cateter permcath e comecei a dialisar em seguida. Fiquei, por opção, 19 meses com o cateter que normalmente, o paciente fica o tempo suficiente para "amadurecer" a fístula que é em média 60 dias. Eu fiquei bastante tempo com o permcath porque eu tinha esperança de transplantar, algo que infelizmente, não ocorreu (falarei disso depois).
Quando se confecciona uma fístula arteriovenosa  (FAV), é necessário que se aguarde a dilatação da veia em questão e o desenvolvimento de volume de fluxo mínimo, fenômeno chamado de maturação. Assim que o médico analisar e ver que já está boa, pode começar a pulsionar pela fístula. Veja a figura abaixo.


Certamente, você está se perguntando, será que dói?
Se eu disser que não, estou mentindo, mas posso te dizer que assusta, mas é como doar sangue e depois de um certo tempo, você acostuma e nem percebe que a agulha está entrando. Algo importantíssimo é você falar para o técnico de enfermagem, caso você sinta desconforto, tipo, dor contínua, se tiver queimando ou ardendo, pois, dependendo a situação, você pode comprometer a fístula e acabar tendo que voltar para o cateter temporariamente. Eu, na minha primeira semana que estava usando a fístula, a agulha saiu da veia e houve uma filtração e por sorte eu ainda estava com o cateter, pois, fiquei dialisando pelo cateter por mais 3 semanas, até que a fístula descansou e pode ser utilizada novamente. O motivo pelo qual isso aconteceu, até hoje não sei. Os técnicos de enfermagem disseram que é porque eu mexi com o braço e a agulha saiu fora da veia. Pode ser, mas talvez seja porque já colocaram fora, pois, foi logo no primeiro minuto que fui ligado. Tudo bem, isso não é bom, mas as vezes acontece, não se assuste. Volto a repetir que qualquer dor, ardência no local, comente com o técnico de enfermagem. Não é normal ficar doendo durante a diálise.
Depois, vou colocar uma foto real do meu braço e mostrar como fica, após um tempo fazendo hemodialise.
Ah! também, vou comentar sobre o meu processo para o transplante que infelizmente foi frustado.

Deixe seu comentário, sua experiencia e sua dúvida. O que eu não souber responder, procurarei profissionais para nos ajudar a entender melhor esse processo de hemodiálise.

Abraços a todos e até breve.



Quem sou eu

Meu Nome é Elias Nunes, tenho 39 anos e há 9  descobri que tinha problema renal crônico.
Certa madrugada (2009) estava com um resfriado que me atrapalhava dormir, então resolvi levantar e ir à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que ficava bem próximo da minha casa e chegando lá, aferiram minha pressão e constatou 19/13, então medicaram-me e fiquei em observação. Logo em seguida o médico que me atendeu sugeriu que eu procurasse um cardiologista. Fiz isso.
Na primeira consulta, antes do cardiologista pedir alguns exames, já foi logo dizendo que eu deveria cortar sal, massas e açucares. Sabe o que eu fiz?
Cortei foi o médico. rsrsr... Bom vou explicar.
Pensei, "meu Deus, assim não vou viver"
Foi aí que procurei outro cardiologista que foi mais amigo e disse que na verdade eu deveria diminuir sal, massas e açucares. Ah! esse médico foi mais amigo!
Então um dos exames constatou proteína na urina. Aí fui encaminhado para o nefrologista e tudo começou.
Em Abril (2009) fiz Pulsoterapia e em Maio do mesmo ano fiz biopsia renal e o resultado foi Fibrose renal. Os meus Rins foram diminuindo de tamanho e nessa época foi diagnosticado que eles estavam funcionando apenas 50%.  e então comecei um longo tratamento.
Quero deixar claro que é importantíssimo fazer o tratamento certinho, pois, cuidar dos Rins é a maior prevenção. Quem tem um problema renal crônico tem que se cuidar, pois, dificilmente o quadro é revertido e creio que se não houver uma intervenção divina, acaba piorando, até a perda total e então só resta duas formas de tratamento, Hemodiálise ou transplante. Como coloquei acima "tratamentos", pois, não há cura. Se você faz hemodiálise tem que ser frequente, pelo menos 03 vezes por semana e se você optar e conseguir um transplante, saiba que terá que tomar remédio pelo resto da vida, devido, o ataque dos anti-corpos ao novo órgão.

Voltando ao meu tratamento...

Durante um período, aproximadamente 8 anos, não cuidei direito dos meus Rins e infelizmente houve uma perda significativa e então quando chegou por volta dos 11% comecei a dialisar.

Nos próximos post, contarei passo a passo como foi esse processo, desde a colocada do cateter até nos dias de hoje, das dificuldades e das benfeitorias encontradas com o tratamento.

Cateter Permcath

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É... como havia comentado, meus Rins piorou e então chegou a hora de começar a dialisar.
Foi uma semana difícil, pois, aconteceu vários incidentes quase que um atrás do outro.
Dia 07 eu saí do serviço e fui jantar em casa e na volta atropecei na calçada e cai e isso me custou a noite inteira com uma forte dor nos pés. No dia 08 de Junho de 2017, fui em uma consulta no hospital do Rim em São Paulo e na volta, próximo das 11h30min. trafegava na av. 23 de Maio e acabei me envolvendo em um acidente. Graças a Deus foi só perda material, pois, eu e meu irmão que estava comigo e os demais ocupantes dos outros veículos nada sofreu. Perdi muito tempo, até o Guincho chegar e me trazer para São José dos Campos.
No dia seguinte, por volta das 10h. minha médica ligou para minha esposa e pediu para que eu fosse o quanto antes para o hospital para colocar o cateter, pois, não dava pra ficar adiando o inicio da diálise. Estava trabalhando e consegui sair aproximadamente 12h30min.
Cheguei às 15h no hospital e só consegui realizar o procedimento no final do dia.

Alguns dias antes...

Marquei uma consulta com o cirurgião vascular (o médico que colocaria o cateter) e naquele dia ele me perguntou o que eu queria fazer, se era colocar fístula ou cateter. Até então, eu gostaria de fazer fístula, pois, não conhecia o cateter permcath e imaginava que eu ia colocar o cateter que fica exposto no pescoço, parecendo duas anteninhas (Cateter de Shilley) e  então, eu queria colocar fístula e minha médica pediu para que colocasse o cateter. Após longa conversa com o médico, decidi colocar o Permcath.
OBS.: É de costume colocar  cateter e também fazer fístula, pois, enquanto a fístula vai amadurecendo, pode iniciar a hemodialise pelo cateter e depois que a fístula estiver pronta para uso, retira o cateter. No meu caso, coloquei apenas o cateter, porque estava prestes a fazer transplante, devido, meu irmão se oferecer para doar um rim que infelizmente não deu certo.
Coloquei o Permcath e já iniciei a primeira diálise no dia seguinte, em 09 de Junho de 2017.

O Permcath é um cateter de longa permanência implantado em veia central, geralmente a veia jugular no pescoço. Pode também ser introduzido em outras veias como a subclávia, que fica no tórax embaixo da clavícula, ou na femoral, que fica na virilha. Este cateter apresenta um túnel subcutâneo longo, com saída em um local diferente do que foi implantado, causando mais conforto ao paciente e menor índice de infecções.O implante do cateter de permcath é feito no centro cirúrgico com a aplicação de anestesia local. Utilizando aparelho de radioscopia digital, o procedimento é realizado de forma rápida e segura. Geralmente o paciente recebe alta no mesmo dia e pode realizar hemodiálise pelo cateter assim que este é implantado. 

Então, acredito se você puder escolher entre os cateteres, escolha um Permcath. Após a retirada do curativo (aproximadamente 6 semanas) você ja pode tomar banho normalmente, sem se preocupar em molhar o cateter, já o outro modelo ( Cateter de Shirley) , não pode molhar nunca, pois, sempre estará com o curativo. Se molhar corre risco de infeccionar. Ah! ia me esquecendo de mencionar que sem dúvidas a fístula é bem mais segura, com menor risco de infecção.

Hoje faz 10 meses que estou fazendo hemodiálise e no próximo post, contarei sobre meu inicio na diálise.

A seguir, assista um vídeo que mostra como é procedimento para colocar o cateter.

Começando a dialisar

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No dia 09 de Junho de 2017, me direcionei para clinica onde fiz a primeira dialise. Cheguei por volta das 12h30min. e logo fui direcionado para uma sala onde tinha alguns pacientes e uma técnico de enfermagem. Pensei comigo "e agora como vai ser isso, o que vou sentir, será que vai dar certo" Sim deu tudo certo. A médica pediu para que no primeiro dia eu ficasse apenas 2 horas e depois, ja nas próximas dialises, então ficaria as 4 horas. Ótimo! deu tudo certo e acredito que a parte que mais me incomodava é na hora de fazer o curativo, pois, até cicatrizar, toda dialise renovavam o curativo e também algo que me incomodava um pouco é minha esposa ficar ao meu lado durante todo o processo. na época eu preferia que ela ficasse longe de tudo isso, mas ela sempre foi presente e louvo a Deus por ela ser assim, que embora me incomodou um pouco no inicio, hoje agradeço por ela abraçar a causa junto comigo. Ela me dá todo o apoio que preciso - Eu agradeço a Deus por ter colocado ao meu lado uma esposa que é mais que uma amiga -  Talvez você que está lendo esse blog não seja um paciente, mas conhece alguém ou até mesmo o paciente é teu parente, saiba que é muito importante passar a essa pessoa amizade, carinho e mostrar que estás presente, pois, normalmente nós que iniciamos o tratamento, muitas vezes vem pensamentos como que se tudo tivesse acabado ali, no dia em que começou  dialisar. Tenho certeza que na verdade é apenas o incio de uma vida diferenciada, mas que tudo vai aos poucos se encaixando nos seus devidos lugares. Depois que você aprende sobre a alimentação que deve consumir, sobre a quantidade de liquido que deve tomar, os remédios, o seu peso ideal e algumas outras coisas, então vai ficando tudo mais fácil. É normal no inicio a gente passar mal, é pressão que cai, caimbra que vem etc. e depois tudo vai se alinhando, ao controlar o peso que também é algo importantíssimo para se ter uma dialise saudável e devemos ingerir liquido na menor quantidade. A alimentação também é significante para uma boa e saudável vida. Siga corretamente a dieta passada pelo nutricionista da clinica. Tenho certeza de que quanto mais a gente seguir as orientações dos profissionais que cuidam da gente ali na clinica, melhor será nossa vida na dialise e também quando não estivermos dialisando.

No próximo post, falarei um pouco sobre as "conversas que assustam" na recepção e também no dia a dia na diálise.
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Quem sou eu

Meu Nome é Elias Nunes, tenho 39 anos e há 9  descobri que tinha problema renal crônico. Certa madrugada (2009) estava com um resfriado que...